Sou um felino doméstico. Vagabundo ou não, ando por aí.
Adoro muros e telhados alheios.
Namoro de madrugada – a lua e a gata.
Faço poesia e muita prosa.
Sou cinzento na cor e colorido na alma.

04/07/2016

Andante



Ainda com o corpo molhado e a alma lavada, cantei uma canção de amor. Pisei em poças de lembranças e sorri para aquelas pessoas que me olhavam assustadas não entendendo nada.
Não me importei com os olhares interrogativos e segui em frente no caminho construído pela correnteza.
Ao chegar ao meu destino, meu corpo se encontrava lavado, seco e leve.O meu coração sabia o que queria e a minha alma também.
Não me importei com os olhares interrogativos, apenas sorri pra quem devia.

3 comentários:

Luciah Lopez disse...

Um dia eu vou caminhar assim -, sem me importar com pingos de chuva ou poças d'água. Vou caminhar sem o peso das interrogações, sem o medo das correntezas, sem medo dos vendavais -, vou caminhar prá lá do horizonte, acima da linha onde o sol beija o mar e onde todos os anjos cantam a mesma canção que fala de amor. Então eu vou (finalmente)ser feliz!

chica disse...

Delícia caminhar assim e dar de ombros pra quem ola e nada tem a vre com a cena,né? Lindo! bjs, chica

lis disse...

Entendo bem desse roteiro.
_ 'poças de lembranças'e olhares - de todas as maneiras.
quem importa?